21 de julho
Michael Schumacher
Muitos ainda se lembram, ele foi um automobilista alemão que por sete vezes foi campeão da principal categoria de automobilismo. Só em 2002, ele se sagrou o único piloto da história da Fórmula 1 que ficou entre os três primeiros em todas as corridas de um mesmo campeonato. Quando não estava nas pistas treinando ou correndo, ele era embaixador da Unesco, e também orador, para a segurança dos motoristas. Sempre esteve envolvido com ações humanitárias e considerado grande doador de fortunas para a caridade. Michael tinha um irmão, Ralf, que também participava de corridas e em 2001, no Canadá, eles dois conseguiram o primeiro e o segundo lugar na corrida de Montreal. Repetiram a dose em 2003 no mesmo circuito de Montreal. Parece que a vida só sorria para eles. Com apenas quatro anos de idade Schumacher ganhou seu primeiro Kart, isso porque seu pai era o administrador do kartódromo da cidade de Karpen, na Alemanha. Seu sonho inicial não era carros, mas futebol. Schumacher teve uma carreira sempre ascendente, a despeito de algumas punições das marcas pelas quais corria, mas ele sempre vinha em franca ascensão. Mas, como a vida é traiçoeira, Schumacher que em todas as corridas se arriscava e corria no limite, sempre se deu bem nos campeonatos, mas passando férias numa estação de Ski sofreu uma queda com traumatismo craniano e sua carreira ascendente migrou a pino para baixo. Foi-se a era Schumacher. Hoje ele sequer é lembrado, aquele que foi sete vezes campeão de Fórmula 1 permanece fora das vistas de seus fãs e inclusive dos colegas de equipes e de campeonatos. Ele se encontra em casa, tratado pela família, na cidade Suiça de Gland, perto de Genebra, proibido de receber visitas. Rubens Barrichello, amigo pessoal dele, tentou visitá-lo, mas teve a visita negada pela família com a seguinte explicação: “Não vai fazer bem para você e também não vai fazer bem para ele”. Uma segunda vez Barrichello tentou uma visita e novamente lhe foi negada a oportunidade. Hoje, ninguém sabe da situação daquele que foi o ídolo de muitos ao redor do mundo. Mas o que chama a atenção é como a fama é passageira. Pior ainda, a sequela que deixou no heptacampeão aquela queda onde ele esquiava e bateu com a cabeça numa pedra o tirou da vida pública e lhe deu como brinde o ostracismo. Sua família alegou que estava gastando 20 milhões por ano no tratamento dele em casa e que sua fortuna, ganha nas pistas, estava se esgotando. Conclusão: A fama passou depressa, o dinheiro não resolve, os amigos nada podem fazer e a previsão de volta ao pódio é nula. Então, o que se pode esperar desta vida? Praticamente nada. Essa vida a que estamos acostumados é muito incerta, só mesmo a vida eterna é certa. E eu sei que ela é certa porque foi promessa do próprio Senhor Jesus quando assegurou aos discípulos que iria para o Pai, mas voltaria. Observe as palavras dele: “Na casa de meu pai há muitas moradas, se não fosse assim, eu vos teria dito, pois vou preparar-vos lugar. E, se eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez e vos tomarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também” (João 14:2-3). Sabemos que Jesus foi e pela lógica, ele virá. Vamos aguardar.