11 de setembro
Ban Ki Moon
Ban Ki-moon foi o oitavo secretário-geral da Organização das Nações Unidas, tendo sucedido ao ganês Kofi Annan em 2007. Antes de se tornar secretário-geral, Ban era um diplomata de carreira no Ministério de Relações Exteriores e Comércio da Coreia do Sul. Ele entrou para o serviço diplomático no ano em que se formou na universidade, assumindo seu primeiro posto em Nova Deli, Índia. No Ministério das Relações Exteriores, ele estabeleceu uma reputação de modéstia e competência. Ban Ki Moon deixou uma frase lapidar enquanto secretário da ONU: “A juventude de hoje corre o risco de ser a geração perdida”, mas ele fez uma ressalva: “Se não forem tomadas medidas urgentes”. Ele estava apelando aos governos, às sociedades civis, às universidades para que abrissem as portas aos jovens. Para ele, a geração atual de jovens é a maior que o mundo jamais conheceu, mas a maioria é altamente desqualificada para o trabalho, logo, não tem perspectiva de emprego e nem de salário. Muitos não vão para a escola e os que vão querem ser promovidos sem estudar. Quando recebem o diploma, pela promoção automática, se esquecem de que diploma não garante emprego e nem salário. Eu me empolgo quando falo de juventude, porque vejo dentro da igreja muitos jovens ativos tomando iniciativas e assumindo cargos de liderança, encabeçando movimentos e projetos para fazer avançar a pregação do evangelho do reino. Por outro lado, me entristeço quando vejo jovens perambulando pelas ruas, sem destino e sem objetivo na vida, ainda mais sabendo que Deus tem um lugar para eles na sua obra. Penso que eles também poderão estar naquele dia da volta de Jesus na sua presença e preparados para o céu. Afinal, no céu, não haverá velhos, só jovens. Gosto de um recorte de Ellen White ao descrever os ressuscitados na volta de Jesus, porque ela usa uma palavra linda “louçania”. Pense em louça, porcelana. “Quando Cristo vier reunir para Si os que foram fiéis, soará a última trombeta, e toda a Terra, dos cumes das mais altas montanhas aos mais baixos recantos das minas mais profundas, a ouvirá. Os justos mortos ouvirão o som da última trombeta e sairão de suas sepulturas, para ser revestidos da imortalidade e encontrar-se com o seu Senhor”. (Eventos Finais, 277, 278). “Todos saem do túmulo com a mesma estatura que tinham quando ali entraram. Adão, que está em pé entre a multidão dos ressuscitados, é de grande altura e formas majestosas, de estatura pouco menor que o Filho de Deus. Todos, porém, surgem com a louçania e vigor de eterna juventude. (Eventos Finais, p.289). Seremos jovens eternamente. Quer uma notícia melhor do que essa? Com a louçania da eterna juventude. E no céu todos vão crescer até a estatura de Adão, um pouco menor que a estatura de Cristo. Teremos muitas surpresas no céu. Acesso à árvore da vida, percorrer outros mundos, liberdade de qualquer impedimento, estudar o amor que hoje é incompreensível, viver para sempre. Minha cabeça se nega a pensar mais profundamente, não consigo, mas o céu será um lugar de delícias eternas e Deus mesmo estará conosco. Como não haveremos de querer esse lugar? Ban Ki Moon entendia o que é ser jovem.